Virada à mineira, enfim, num jogaço
Dos seis jogos acompanhados pelo blog na rodada, o entre os Atléticos foi, disparadamente, o melhor.
Dá gosto ver o Furacão jogando fora de casa como se estivesse na Arena da Baixada.
Palmas para Tiago Nunes!
E dá gosto ver o Galo sempre em busca do gol, também esteja onde estiver.
Palmas para Thiago Larghi!
Assim, aos 10 minutos, ao desviar um escanteio paranaense, Maidana cabeceou contra seu gol e abriu o placar.
O jogo ficou elétrico e Leonardo Silva empatou 15 minutos depois, numa cabeçada monumental depois de cruzamento de Tomás Andrade.
Depois de um primeiro tempo equilibrado, mas com os anfitriões mais perigosos, os visitantes voltaram para o segundo com muita agressividade.
Nikão acertou o travessão de Victor e assustou o Atlético Mineiro.
Seguidas roubadas de bola complicavam a defesa mineira, mas, Luan desceu aos 22' e deu para Elias fazer um golaço, ao acertar o ângulo rubro-negro.
Era a virada.
Era o 12º da 24ª rodada, o que a igualava ao recorde negativo no Brasileirão de pontos corridos, que vinha de 2105 (leia AQUI).
O Furacão foi em busca do empate, mas Victor impediu aos 27' e a trave voltou a não deixar, no minuto seguinte, chutada por Pablo, na marca do pênalti.
O jogo era muito bom e o empate seria o resultado mais justo, mas, como se sabe, bola na trave não altera o placar.
Só que Ricardo Oliveira, completando mais um contra-ataque, ampliou para 3 a 1 e aí não há mais por que falar em injustiça, preço pago pelo Paranaense por ter ido com tudo em busca do empate.
No que fez bem.
E a rodada acabou com 13 gols.
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/