Walter Feldman firmou contrato sem assinatura do presidente da CBF

No dia 1º de novembro de 2018, o então secretário-geral da CBF, Walter Feldman, assinou, em nome da entidade, contrato de prestação de serviços com a AAG Serviços de Assessoria e Apoio Administrativo Ltda.
O contrato é assinado também por Gilnei Carlos Botrel da Costa Jr., diretor financeiro e André dos Santos Megale, diretor de governança e conformidade, diretoria que Feldman se orgulha de ter criado em nome da "transparência".
O coronel Nunes, presidente formal em 2018, não assina o contrato, o que desobedece o parágrafo 1 do artigo 7 do estatuto da CBF:

O secretário-geral jamais poderá ser o "substituto legal", prerrogativa exclusiva de vice-presidente eleito e indicado pelo presidente, como está no artigo 61.
O dono da AAG é o ex-secretário particular de Ricardo Teixeira, Alexandre Silveira, que passou a receber 6 mil reais mensalmente.
Silveira serviu a Teixeira, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero por duas décadas, no Brasil e no exterior, visto como dono de segredos da CBF e que acabou demitido quando Del Nero caiu em desgraça.
Procurado pelo blog, Feldman respondeu por escrito: "Nunca assinamos, compramos, contratamos, admitimos nada sem assinatura do Presidente. Nossa subordinação era absoluta e autonomia zero".
O contrato com a assinatura dele, e sem a do presidente, revela que não é verdade.
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