Gol de nuca, São João Paulo e trivela empatam para o Santos
Carlos Sánchez bateu o escanteio pela esquerda, Lucas Barbosa desviou e o zagueiro Luiz Felipe, de costas e abaixado, sentiu a bola bater em sua nuca e entrar no gol.
Santos e Fluminense jogavam há 15 minutos na Vila Belmiro, os tricolores tinham muito mais a bola, como continuaram a tê-la até o fim do primeiro tempo, mas era o alvinegro quem vencia, derrubava 11 jogos de invencibilidade e tinha São João Paulo capaz de fazer pelo menos uma defesaça, em bomba desferida por Nonato.
Paulo Henrique Ganso ainda acertou a trave santista em cobrança de falta, mas, como se sabe, bola na trave não altera o placar.
Fernando Diniz estava em Santos, mas, suspenso, ficou no hotel. E Lisca via o Flu pressionar no segundo tempo, com João Paulo salvando a pátria, em nova bomba de Nonato.
Mas, aos 25', Ganso empatou de cavadinha, um deboche, ao bater pênalti cometido por Sandry em Matheus Martins, infantilmente.
Dois minutos depois Arias virou, ao receber esperto passe de Cano de cabeça, fora da área.
Se impunha quem é melhor e jogava melhor.
O Flu tratou de reforçar a defesa, o Santos não desistiu e, aos 41', Rodrigo Fernández lançou de maneira sensacional, de trivela, para Ângelo cruzar para Marcos Leonardo estufar a rede: 2 a 2!
O jogo que começou morno terminou quentíssimo e com castigo aos visitantes.
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