A camisa do Estudiantes prevaleceu na Arena da Baixada

Essa história de camisa jogar é muito relativa e quase sempre é puro folclore.
Mas nesta noite na Arena da Baixada foi o que aconteceu.
Tetracampeão continental, tri no século 20, em 1968, 1969, e 1970, e uma vez campeão já neste, em 2009, o Estudiantes resistiu, como se vitaminado pelas conquistas do passado, diante do Athletico, cujo melhor desempenho na Libertadores é o vice-campeonato, em 2005.
Os argentinos se defenderam solidamente, permitiram, é verdade, algumas boas chances ao Furacão, mas também criaram oportunidades para abrir o placar que terminou com frustrante 0 a 0 para os paranaenses.

Duplamente frustrante porque duas vezes, uma em cada tempo, o VAR interveio para anular pênalti de braço na bola, que havia sido marcado pelo apitador, e gol de Thiago Heleno, por impedimento de Khelven, que fizera o cruzamento, diante de 34 mil torcedores, oito mil a menos do que cabe no estádio, outra decepção.
Felipão fez todas as substituições a que tem direito, melhorou o desempenho do time no segundo tempo, mas não deu para vencer.
O que deixa La Plata como palco da decisão de vaga nas semifinais, onde a camisa pesará ainda mais.
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