Timão é fera também fora de Itaquera

O Corinthians se especializou ultimamente em tomar golaços.
Em virar jogos impossíveis é tradição.
Sem Cássio no gol, tanto o menino Matheus Donelli quanto Carlos Miguel, sofreram três gols fabulosos, dois do Ceará e um, hoje, de Keno, no ângulo, aos 8 minutos de jogo.

Nem dois Cássios pegariam.
O Galo saiu na frente, deu a entender que faria mais, mas em tarde apagada de Hulk no Mineirão lotado, acabou por permitir que o Corinthians equilibrasse.
Com Cantillo e Roger Guedes nos lugares de Giuliano e Willian, os paulistas começaram o segundo tempo piores do que terminaram o primeiro.
Do que o Galo se aproveitou para tornar iminente o segundo gol.
Os mineiros assumiam a segunda colocação e os paulistas caíam para a quarta.
Aos 20', Roni e Mosquito entraram nos lugares de Maycon e Yuri Alberto e Pedrinho e Otávio substituíram Keno e Jair.
Pavón entrou no jogo no lugar de Nacho Fernández, aos 28', e Giovane no de Adson, em seguida.
Aí, de repente, o lateral-direito Fagner virou o jogo para o lateral-esquerdo Fábio Santos que se contorceu todo para meter a cabeça na bola e empatar.
Em seguida Giovane foi derrubado na área e o VAR marcou o pênalti que o assoprador de apito deveria ter marcado imediatamente.
Brilhava a estrela de Vitor Pereira.
Aos 41', Fábio Santos virou o jogo na cobrança perfeita: 2 a 1!
Então, quem reassumia a vice-liderança era o Corinthians e o Galo quem caía para o quarto lugar.
Mais Corinthians, impossível.

Vargas e Alan Kardec entraram para tentar minimizar o desastre.
Mas era dia de o Timão mostrar que não é fera só em Itaquera numa virada à paulista no Mineirão, com mais de 55 mil torcedores.
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/