Tite não poderia mesmo perder para um técnico português
Do lado da Coreia do Sul, o treinador português Paulo Bento, assim como Abel Ferreira, Vitor Pereira, Paulo Souza e Luis Castro.
Do lado do Brasil, Tite em nome dos treinadores brasileiros tão em baixa nos últimos tempos.
Difícil avaliar a diferença entre os técnicos, fácil dizer que a diferença técnica das duas seleções é ainda abissal.
E que a Seleção Brasileira foi capaz de responder com velocidade organizada à correria asiática.
Alex Sandro foi o jogador mais decisivo entre os brasileiros, autor do passe inicial para o 1 a 0 de Richarlison e vítima de dois pênaltis que permitiram a Neymar fazer o 3 a 1.
Ao marcar com firmeza a saída de bola coreana, os brasileiros jogavam em Seul como se estivessem em Brasília, em exibição agradável e eficaz.
O que era 3 a 1 poderia facilmente ser 5 a 1 e aos 70 minutos Tite trocou Richarlison e Casemiro por Vinícius Junior e Fabinho.
Antes Thiago Silva já havia cabeceado no travessão e, depois, Raphinha acertado a trave esquerda do goleiro anfitrião.
Philippe Coutinho e Gabriel Jesus também entraram, nos lugares de Neymar, aplaudidíssimo ao sair, e Rafinha.
No primeiro toque de Coutinho na bola, ao tabelar com Paquetá, ele fez o 4 a 1 para carimbar a goleada que, em três ocasiões, Weverton garantiu com boas defesas.
Já nos acréscimos, Gabriel Jesus, que também havia acabado de entrar, avançou pela direita e marcou belo gol: 5 a 1.
Na segunda-feira será vez de enfrentar o Japão e a experiência deve ser parecida.
Sul-americanos, asiáticos, africanos, temos enfrentado e vencido sem maiores problemas. Os europeus é que são elas.
Mas a qualidade tem permitido um certo otimismo.
E Paulo Bento talvez ache que o colega Tite seja bestial.
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