São Paulo, com oito, ajoelha a Católica

O repeteco da final da Libertadores de 1993, quando o São Paulo venceu por 5 a 1 no Morumbi e tornou inútil o 0 a 2 em Santiago, desta vez, na capital chilena, foi tricolor.
Graças a um pênalti burro sobre Calleri que Reinaldo, para variar, converteu sem drama, e a Isla, o ex-flamenguista que bobeou na frente de Calleri, foi desarmado na área e o passe do argentino veio para Luciano fazer 2 a 0 ainda no primeiro tempo, dominado pelos brasileiros.
Um presente aqui, outro ali, aos 37 minutos, não teve dádiva, mas um golaço de Luciano, ao receber de Reinaldo e, com um toque só, entre dois zagueiros, fuzilar a meta andina para fazer 3 a 0. Show!

A Universidade Católica se ajoelhava diante do tricampeão continental na Copa Sul-Americana, na qual o São Paulo busca o bi.

Faltava o segundo tempo, exatamente o que preocupa o torcedor são-paulino.
E nem bem começou, eis que os chilenos diminuíram para 1 a 3. Epa! Zampedri, aos 47'.
E, aos 49', Igor Vinícius foi expulso.
Quem estava de joelhos, passou a fazer São Paulo rezar.
Mas Patrick entrou no jogo, no lugar de Luciano, deu uma caneta na linha de fundo, passou para Igor Gomes entregar a Calleri e o artilheiro meter no ângulo e fazer um golaço: 4 a 1, aos 63', com dez contra 11.
Quem estava ajoelhado, caía de quatro!
Miranda jogava uma barbaridade, mas, aos 71', Nestor também foi expulso, por um pisão feio, embora não intencional.
Ficaram 11 contra nove…
É claro, virou ataque contra defesa e Luizão substituiu Reinaldo, aos 82'.
Aos 86', Valencia diminuiu: 2 a 4.
Em seguida, Calleri também foi expulso.
Oito contra 11…
O baile virava drama.
Pablo Maia no lugar de Gabriel Neves, aos 89'.
O assoprador de apito deu seis minutos de acréscimos, menos do que deveria, talvez como compensação para arbitragem tão bizarra e caseira.
E o São Paulo segurou o 4 a 2. Fim de papo.
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/