Os jogos do São Paulo deveriam ter só o primeiro tempo
O São Paulo jogou como mandante no Couto Pereira, abriu o placar logo aos 3 minutos com Calleri completando de carrinho mais um certeiro cruzamento de Reinaldo, e praticamente não deixou o Coritiba jogar.
Fosse no Morumbi e se esperaria mais do Coritiba.
Mas, novamente, embora pudesse, o São Paulo não matou o jogo e corria o risco de tomar o quarto 1 a 1 seguido no segundo tempo.
Para o segundo tempo, desta vez, aleluia!, Rogério Ceni não mexeu no time, diferentemente de Gustavo Morínigo que voltou com Clayton e Robinho, nos lugares de Thonny Anderson e Val.
Recuou demais, porém, o Tricolor, e o Coxa, com dois centroavantes, passou a pressionar e mostrar que era o dono do estádio.
Até que Miranda fez falta em Clayton na entrada da área e na cobrança, depois de um bate-rebate, aos 13', do braço de Castán a bola chega em Alef Manga que empatou 1 a 1.
E do empate em diante virou jogo de trocação, com Muralha fechando o gol de um lado e Jandrei respondendo do outro.
Patriçk estava em campo no lugar de Luan.
Os dois times jogavam na base do tudo ou nada, a vitória a qualquer preço, desde que não fosse a derrota.
Para quem não torce nem para um, nem para outro, era uma delícia.
Até que as luzes do Couto Pereira resolveram atrapalhar o prazer e o jogo teve paralisação de quatro minutos.
O São Paulo lutava para mostrar que não padecia da síndrome do segundo tempo e o Coritiba para permanecer 100% em casa.
Mas ambos viram frustrados seus objetivos, porque mais uma vez os paulistas cederam o empate na etapa final e os paranaenses não obtiveram a vitória.
Falta preparo físico ou emocional ao São Paulo? Ou as duas coisas?
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