Estéril, São Paulo fica no zero contra o Juventude
Estéril! Não há palavra melhor para definir o que foi o São Paulo durante todos os 45 minutos iniciais contra o Juventude no Morumbi.
Estéril.
Com Calleri no banco, placar em branco.
Não estourá-lo, porém, é obrigatória preocupação de Rogério Ceni.
Como fez Vitor Pereira com Willian diante do Santos, Abel Ferreira com Dudu contra o Avaí e assim por diante.
No gelado Morumbi, 14º, os melhores momentos estão abaixo.
Viu?
Pois é. Não viu, porque não teve. E faltou uma palavra: crítica. Abaixo da crítica.
Quem sabe as coisas melhorariam nos 45 minutos finais, provavelmente com a entrada do argentino artilheiro porque os três pontos eram imprescindíveis ao Tricolor.
Adivinhe quem voltou para o segundo tempo.
Sim, ele, Calleri!
Rodrigo Nestor veio com ele e Éder e Patrick ficaram no vestiário.
O tempo passava, o São Paulo pressionava, mas seguia…estéril.
O jogo estava ruim de doer quando, aos 20', Calleri deu de cabeça o gol para Miranda na pequena área e ele jogou de zagueiro, para fora, na 18ª finalizações são-paulina, a primeira realmente perigosa.
Diego Costa já estava em campo no lugar de Rafinha quando Igor Gomes substituiu Luciano.
Jogo de um time só, sem dúvida, mas de um time ruim.
O Juventude apenas se defendia, mas nem precisava apelar para as faltas, tanto que, aos 25 minutos do segundo tempo, havia feito seis e sofrido 13.
A saída de Patrick não era bom negócio, desde que não tenha sido para preservá-lo —- provavelmente o motivo.
André Anderson foi a última mexida tricolor, no lugar de Rigoni, aos 34'.
O São Paulo já havia começado a acertar entre as traves e a exigir que o goleiro César trabalhasse e parecia impossível que o Juventude resistisse tamanha a vontade tricolor, embora ansiosa e errática.
Jandrei jogava no meio de campo para não morrer de frio e o jogo chegava aos 40 minutos, diante de mais de 20 mil torcedores.
Cinco minutos de acréscimos, longos para os gaúchos, curtos para os paulistas.
A bola batia na parede verde e voltava. Batia e voltava.
De tanto bater e voltar, o jogo acabou sem que ela entrasse.
Até Calleri perdeu gol aos 48', de cabeça, na pequena área.
Dez para o Juventude, zero para o São Paulo.
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Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/