Que loucura! Premier League, você é ridícula!

Roubo do narrador Everaldo Marques o ridículo como elogio.
Mas o que se viu neste domingo, com brilhante cobertura de Paulo Andrade, Mário Marra, Natalie Gedra e João Castelo Branco, foi histórico.
O City virou para 3 a 2, graças a Gundogan, que veio do banco para fazer dois gols, o jogo que perdia para o Aston Villa — e o título que perdia para o Liverpool, que vencia o Wolverhampton por 3 a 1 depois de também sair atrás.
Na verdade, em nenhum momento o City perdia o título, porque enquanto era derrotado por 2 a 0 o Liverpool também empatava 1 a 1, o que garantia a Premier League no saldo de gols.
Mas era improvável que os Reds não fizessem, ao menos, 2 a 1, e Salah foi para o jogo para fazê-lo, como fez.
O City estava irreconhecível, cruzando bolas na área como nunca faz, nervoso, impotente, incapaz de acertar o gol, até que Gundogan entrou e mudou tudo.
O que se pode atribuir a Pep Guardiola seria como se o City perdesse depois da decepção na Champions?
Assim é a loucura da Premier League.
Assim é esta maravilha chamada futebol.
O resultado muda tudo.
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