Corinthians cardíaco traz ponto precioso da Bombonera
O Corinthians pisou no gramado em Buenos Aires para enfrentar uma camisa seis vezes campeã continental e três vezes campeã mundial, além de um estádio mágico chamado La Bombonera.
O time do Boca Juniors está longe de ser o que já foi.
Vitor Pereira foi corajoso ao escalar a defesa com três zagueiros, mas temerário ao deixar Gil no banco, porque por mais que ele não seja mais o que já foi, tem a experiência que falta a Raul Gustavo, Robson Bambu e João Vitor.
Armado para se defender, o Alvinegro deu só um chute ao gol durante todo o primeiro tempo, aos 15 minutos, e foi gol, de Du Queirós.
Depois de correr muitos riscos, os brasileiros tomaram o empate de Benedetto, se aproveitando de uma espanada de Raul Gustavo, aos 42'.
A pressão no segundo tempo era tamanha que logo aos 56', Cantillo, Mantuan e Renato Augusto, substituíram Maycon, Bambu e Willian, irreconhecível.
Antes disso, Cássio havia feito uma grande defesa, ao evitar gol feito.
À medida que o tempo passava a tensão aumentava e escaramuças se sucediam, com o Boca querendo ganhar na marra e o Corinthians não querendo jogar.
Cantillo, aos 69', foi expulso infantilmente ao agredir Fernández, assim como Vitor Pereira. É sempre assim e os brasileiros não aprendem.
Finalmente, aos 76', Gil entrou no lugar de Piton.
Segurar o empate com um a menos seria altamente valioso. Mas parecia impossível.
Aos 80', Jô pediu para sair e Junior Moraes entrou.
Aos 90', Salvio perdeu o gol da virada ao cabecear livre na frente de Cássio.
O Corinthians quase matou a Fiel do coração e com o coração trouxe o ponto que praticamente garante o primeiro lugar no grupo.
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