Flamengo joga só o suficiente para ganhar do frágil Vasco
Sabia-se que a chance de o Vasco chegar às finais do Carioquinha era próxima de zero.
Não se sabia que passaria todo o primeiro tempo do jogo de ida contra o Flamengo no Maracanã sem chutar nem sequer uma bola no gol do rival.
Rival que não jogou bem, parecendo auto-suficiente, meio que achando faria gol quando quisesse e só acabou fazendo no fim dos 45 minutos iniciais, em pênalti cobrado por Gabigol. Aliás, 27º gol de pênalti dele dos 113 marcados com a camisa rubro-negra.
Bruno Henrique machucou o ombro e não voltou para o segundo tempo, com Lázaro em seu lugar.
Até que aos 12 minutos Figueiredo deu belo chute de curva e Hugo fez difícil defesa, sinal de que o Vasco não aceitaria a derrota tão passivamente.
Paulo Souza então pôs Rodinei e João Gomes nos lugares de Filipe Luís e Andreas Pereira, ambos amarelados.
Até Dom Arrascaeta não brilhava como habitualmente num Clássico dos Milhões bem avarento.
Aos 27', Everton Ribeiro, muito longe do que já foi, deu lugar a Marinho, também em busca do futebol de outros tempos.
Sete minutos depois Marinho desperdiçou gol feito, daqueles que, nos bons momentos em Santos, ele faria de olhos fechados.
Aos 38' foi a vez de Pedro jogar, no lugar de Gabigol e quase ver Raniel empatar de bicicleta depois saída em falso do gol de Hugo.
Enfim, o Flamengo venceu por 1 a 0, poderá perder pelo mesmo placar no domingo que vem, mas deixou muito a desejar.
E de castigo o assoprador de apito ainda deu seis minutos de acréscimos. Masoquista, ele…
O novo gramado do Maracanã merecia um jogo melhor, assim como os quase 39 mil torcedores presentes.
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