Chelsea sofreu como não aconteceu com o Palmeiras
O Chelsea fez com o Al Hilal mais ou menos como o Palmeiras contra o Al Ahly.
Se os brasileiros demoraram 39 minutos para fazer 1 a 0, a legião estrangeira londrina foi apenas oito minutos mais rápida, com Lukaku, em falha da zaga saudita, diferentemente do gol de Veiga, em jogada mais bem construída.
Também o Chelsea não sofreu e não poupou seus melhores jogadores, apenas revezou Jorginho com Kanté, um em cada tempo.
E não liquidou o jogo no começo do segundo tempo como o Alviverde, tratou de administrar a vantagem sem correr grandes riscos, embora sempre sob ameaça de uma bola vadia.
Que quase aconteceu aos 62 minutos, quando o goleiro Kepa evitou o empate.
E de novo seis minutos depois quando Kepa fez milagre e aí não foi mais bola vadia, porque o Al Hilal mandava no jogo e encurralava o Chelsea.
Sim, os campeões europeus sofriam o que os sul-americanos não sofreram. Na verdade, levavam um passeio dos campeões asiáticos, que por mais duas vezes quase empataram ainda antes do 72º minuto.
Abel Ferreira, no estádio, só podia estar gostando do que via.
E viu Michael entrar aos 80'.
O Chelsea parecia mortinho da Silva. Ou da Smith.
Embora mais estrelado que o Chelsea de 2012, derrotado pelo Corinthians, o momento do time permite ao Palmeiras ter confiança.
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