Endrick e Pelé
Por ROBERTO VIEIRA
Muitos não sabem.
Pelé era unanimidade em 1956/7.

Basta reler duas revistas.
Manchete Esportiva.
Revista dos Esportes.
Como Endrick.

O torcedor votava em Pelé pra seleção.
Pelé já jogava no time principal.
Na Copa Roca.
Como Maradona em 1977.
Como o Fenômeno em 1993.
Gênio é gênio.
Quem mata o gênio é Menotti.
Endrick já merece a seleção?
Sim.
Quem é melhor que Endrick, Tite?
Jesus?
Gabigol?
Hulk?
Ninguém.
Feola e Paulo Machado de Carvalho?
Não iriam pestanejar.
Botariam o garoto na Canarinha.
Pra esses jogos mequetrefes das Eliminatórias.
Outro Washington?
Que nada!
O problema de Washington foi justamente esse.
A Síndrome de Menotti.
Tirando Washington da seleção principal.
Encarcerando ele na Olímpica.
Na dúvida?
Perguntem ao Rei.
Ele vai dar o OK.
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/