Wladimir, o capitão da Democracia Corinthiana

POR HÉLIO ALCÂNTARA
Às 17h30, no auditório do Museu do Futebol (térreo), haverá um bate-papo comigo e Wladimir. Transmissão via Instagram (@museudofutebol).
Wladimir nasceu pobre e sonhou com o diploma na universidade (ficou a um semestre de concluir o curso de Educação Física).
Mas foi a bola quem lhe deu tudo.
Aos 15 anos já estava treinando no Corinthians, e aos 18 virou titular do time principal – e assim ficou por 12 anos seguidos.
Experimentou o trauma da perda de um título certo (1974) e se emocionou com o maior jogo da sua vida: em 1976, contra o Fluminense, no Maracanã, templo do futebol mundial.
No ano seguinte, ajudou a tirar o Corinthians da fila – após 22 anos, a nação sofrida expulsou do peito o grito de campeão!
Sua sensibilidade e a boa base educacional transformaram Wladimir num grande observador das injustiças sociais.
Lutou pelos direitos trabalhistas da sua classe profissional, denunciou e enfrentou o racismo dentro e fora do futebol, brigou pela extinção da Lei do Passe, que escravizava o jogador, se engajou na luta pela volta das eleições diretas para presidente.
Mas sua maior "vitória" foi ter liderado (ao lado de Sócrates, Zé Maria e Casagrande) a "Democracia Corinthiana", um dos projetos mais ousados já vistos no mundo do futebol profissional.
No meu livro "WLADIMIR – O Capitão da Democracia Corinthiana" (Ed. Letras do Pensamento), você vai conhecer o atleta perfeito e o ser humano com suas fraquezas, o ativista e o sindicalista angustiado.
E vai entrar no vestiário e nos gramados para disputar jogos espetaculares. Junto com o maior lateral esquerdo da história centenária do Corinthians. Boa viagem!
"WLADIMIR – O Capitão da Democracia Corinthiana"
Editora: Letras do Pensamento
1ª Edição: 2021 // Número de páginas: 640
Formato: 16×23
Preço: R$ 99,00 // No lançamento: R$ 79,00
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/