Seis anos ao lado de Nuzman e general Heleno, com senhor emprego, não viu nada

POR LÚCIO DE CASTRO
Fiz dezenas de reportagens sobre Nuzman e seu modus operandi na última década. Sempre com minhas próprias apurações. Nesse ano teve essa breve história: general Heleno passou anos ao lado dele e nunca viu nada. Mais ou menos como é com o Centrão agora.
R$ 58.581,00. Por extenso: cinquenta e oito mil, quinhentos e oitenta e um reais.
Era o salário do general Heleno no Comitê Olímpico Brasileiro (COB) em outubro de 2017, mês de seu último contracheque. Corrigidos, são nada modestos atuais R$ 86.791,03 (IGP-M). A maior parte vinda de dinheiro público.
O nome do cargo era pomposo: "diretor de comunicação e educação corporativa do COB".
No entanto, os relatos colhidos pela reportagem sobre sua verdadeira atuação e função no comitê onde estava tão próximo a Carlos Arthur Nuzman, que depois viria a ser preso por escândalos na Rio 2016, não condizem em nada com a solenidade do título e estão em total desencontro com o protagonismo que o cargo traduz.
"Nos 6 anos que ficou lá, não fez absolutamente nada", lembra funcionário que estava muito próximo e acompanhou de perto a atuação do general e que prefere não se identificar, assim como outros escutados pela reportagem. Que são unânimes e coincidentes no que contam sobre o general e sua missão no COB: uma verdadeira Batalha de Itararé.
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