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Blog do Juca Kfouri

Zé Rafael bate falta com a mão e abre a vitória do Palmeiras no Castelão

Juca Kfouri

20/10/2021 21h00

Foi com a mão, com a que Zé Rafael tem escondida no pé direito, o gol do 1 a 0 no Castelão, já nos acréscimo do primeiro tempo.

Até o golaço do palmeirense outras mãos asseguravam o 0 a 0, as de Weverton, com duas defesas de alto grau de dificuldade.

O Ceará criou mais em jogo disputado em alta velocidade, mas com as chances de gol limitadas a três ataques do Vozão, e o Palmeiras foi com a vantagem para o intervalo.

Vantagem difícil de ser mantida diante da pressão cearense desde o começo do segundo tempo.

O Palmeiras vinha de vitória sobre o Inter, graças ao braço de Cuesta dentro da área que Raphael Veiga converteu ao bater o pênalti, e repetia o placar mínimo porque, na entrada da área, Luiz Otávio também meteu o braço na bola para o outro Rafael fazer o gol.

Quando faltavam 30 minutos para o jogo terminar, Abel Ferreira começou a fazer as trocas de sempre ao sacar Rony e Luiz Adriano para Breno Lopes e Deyverson jogarem.

Ao faltarem 20, foi a vez de Scarpa substituir Raphael Veiga.

E no primeiro lance, Scarpa foi à linha de fundo pela esquerda e deu na medida para Deyverson ampliar: 2 a 0.

Restava ao Vozão fazer o milagre feito contra o Bragantino, quando perdia pelo mesmo resultado e empatou com dois gols no fim.

Só que o goleiro alviverde se chama Weverton…

Com mais sorte que juízo, o Palmeiras se livrava de tomar o gol atrás e era mais eficaz na frente, com Scarpa inspirado.

Abel manteria Dudu até o fim depois que o atacante reclamou de ser trocado em todos os jogos?

Não!

Aos 40', Danilo Barbosa e Gabriel Veron entraram nos lugares de Zé Rafael e de…Dudu.

Três minutos depois, Weverton não segurou e Cléber diminuiu: 2 a 1.

Abria-se a possibilidade do repeteco da façanha contra o Bragantino, porque o jogo iria até os 50 minutos.

Depois de fazer defesas importantes, Weverton fazia cera e por isso recebeu o cartão amarelo.

E o jogo terminou com Richard salvando o Ceará de levar o terceiro gol.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

Sobre o Autor

Juca Kfouri é formado em Ciências Sociais pela USP. Diretor das revistas Placar (de 1979 a 1995) e da Playboy (1991 a 1994). Comentarista esportivo do SBT (de 1984 a 1987) e da Rede Globo (de 1988 a 1994). Participou do programa Cartão Verde, da Rede Cultura, entre 1995 e 2000 e apresentou o Bola na Rede, na RedeTV, entre 2000 e 2002. Voltou ao Cartão Verde em 2003, onde ficou até 2005. Apresentou o programa de entrevistas na rede CNT, Juca Kfouri ao vivo, entre 1996 e 1999 e foi colaborador da ESPN-Brasil entre 2005 e 2019. Colunista de futebol de “O Globo” entre 1989 e 1991 e apresentador, de 2000 até 2010, do programa CBN EC, na rede CBN de rádio. Foi colunista da Folha de S.Paulo entre 1995 e 1999, quando foi para o diário Lance!, onde ficou até voltar, em 2005, para a Folha, onde permanece com sua coluna três vezes por semana. Apresenta, também, o programa Entre Vistas, na TVT, desde janeiro de 2018.

Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/