Sem Hulk, com Nacho, Galo engole o Peixe

O ex-cruzeirense Raniel recebeu na entrada da área no começo do segundo tempo, girou o corpo e arrematou rente à trave, mas para dentro do gol.

O Galo que, sem Hulk, machucado,e com Nacho Fernandez no banco, pouco fizera no primeiro tempo, ficava apenas oito pontos à frente do Flamengo, oito que poderiam ser dois e ainda faltando enfrentar os cariocas.
O Santos, 17 jogos atrás, havia sido o último time a ganhar dos mineiros, e tomava seis pontos deles.
Mineiros que tinham do que reclamar, porque Zaracho havia sido puxado na área por Wagner Leonardo e o assoprador de apito nada marcou.
É engraçado ouvir quem diga que o puxão não foi suficiente para derrubar, como se puxar a camisa fosse permitido.
Futebol é sim jogo de contato, mas não de puxão na camisa.
O jogo ficou tenso com o gol praiano.
Nacho e Sasha já estavam em campo após o intervalo e Cuca lançou mão de Calebe e Tchê Tchê depois do 1 a 0.
Foi exatamente Calebe quem sofreu pênalti para Nacho empatar, aos 23 minutos.
Na nova saída, Zanocelo cabeceou no cocoruto do travessão para sorte de Everson.
Seria complicado para o Santos segurar o empate com o Galo no gramado e a massa na nuca, quase 17 mil torcedores.

E não demorou muito para o Galo virar, porque, aos 29', Nacho bateu falta da direita na cabeça de Nathan Silva fazer 2 a 1.
Seis minutos depois outra vez Calebe foi derrubado na área, outra vez Nacho bateu, João Paulo defendeu e o argentino pegou o rebote de cabeça para fazer 3 a 1.
O Galo segue absoluto, em busca da taça que vale meio século.
A massa está em tal estado de graça que até o nome do santista Tardelli cantou.
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/