O vizinho e os quatro jornalistas do professor de jornalismo Abel Ferreira
Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil, como se sabe, e Abel Ferreira não descobriu o futebol brasileiro, como ele imagina.
Nem Jorge Jesus, diga-se, embora este tenha tirado o pó do acomodado mundo de nossos treinadores.
Mas para quem desconfiava que o vizinho de Abel Ferreira fosse na verdade uma vizinha, a famosa dona Lúcia, invenção de Carlos Alberto Parreira, já se diz que o vizinho dele é ele mesmo, em luta permanente de seu Tico com seu Teco, os dois neurônios que habitam o ego e o superego do treinador lusitano.
A aula de jornalismo que pretendeu dar ontem depois do Palmeiras assumir o último lugar do segundo turno do Brasileirão, com cinco pontos em sete jogos, uma vitória, dois empates e quatro derrotas, foi pobre, paupérrima.
Até o quarto lugar o time perdeu nesta rodada para o Fortaleza, com folha salarial, de 3 milhões e 300 mil reais, que não paga meia-dúzia do elenco alviverde.
Ele pediu um jornalismo da verdade e a verdade é essa, a campanha horrorosa do milionário elenco alviverde em 2021.
Será preciso relembrá-lo?
Nada contra um não-jornalista criticar jornalistas, porque não-técnicos criticam técnicos.
Mas quando o fizer, dê nome aos bois, tenha coragem, seja homem, ó pá?
Quem são os quatro que ele ficou de passar para Renato Gaúcho?
E, faz favoire, faça o Palmeiras jogar, o clube que o buscou na Grécia o pôs na vitrine, com uma conta bancária formidável.
Ah, em tempo: peça umas aulas de espanhol com Juan Vojvoda.
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