1 a 0 foi pouco para o Bragantino

Quando o 1º tempo terminou em Bragança havia algo de muito errado no placar: o 0 a 0.
Era para estar, no mínimo, 3 a 3, tantas as chances criadas e algumas desperdiçadas miseravelmente.
Numa delas, a mais escandalosa, quase pornográfica, Luciano ia fazer 1 a 0 para o São Paulo e Pablo entrou na frente dele para chutar a bola em Atibaia, a 25 quilômetros de Bragança. Pode aquilo, Arnaldo?
O 2º tempo parecia seguir o mesmo caminho, mas, aí, com predomínio do Bragantino.
Então, aos 11 minutos, Luan Cândido subiu, cabeceou a cabeça de Miranda e a bola para mandá-la para o fundo da rede.
Enfim, o gol! Bragantino 1, São Paulo 0, e touca na cuca ferida de Luan Cândido, que já havia marcado gol anulado pelo VAR e nem pôde comemorar o gol que valeu.
Rogério Ceni bem que tentava mudar as coisas: aos poucos pôs em campo Igor Vinícius, Marquinhos, Vitor Bueno e Benitez, nos lugares de Orejuela, Pablo, Rodrigo Nestor e Luciano. Além de Éder, no lugar de Liziero.
Mas o Braga seguia mais perto do 2 a 0 e Cuello acertou a trave de Tiago Volpi.
Até que o goleiro Cleiton evitou o empate de Vitor Bueno, em grande defesa.
Ali pelo 35º minuto o placar moral era de 6 a 4 para os donos da casa.
Quem não torce pelo Tricolor se divertia com o andamento do jogo, animadíssimo.
Maurício Barbieri também fez todas as trocas que podia e tinha todos os motivos do mundo para estar feliz, embora tenha passado por apuros no fim do jogo, quando o São Paulo, na base do tudo ou nada, mais coração que organização, buscou o empate.
Que seria injusto com o Bragantino, o time paulista de futebol mais vistoso.
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/