Palmeiras x Galo e uma enorme decepção

Um cidadão chamado Robert William um dia disse o óbvio, que "quanto maior a expectativa, maior a frustração".
Ele disse, também, outra obviedade: "Tudo é tudo, nada é nada".
Melhor que ele só o nosso Tim Maia que gostava de dizer que "o difícil não é fácil".
Pois eis que a enorme expectativa criada pelo jogo entre Palmeiras e Galo não passou de grande decepção, que o tudo virou nada e que não é fácil explicar o que é difícil de entender.
Embora buscasse vencer, o time mineiro, no máximo, chutou uma bola na trave, em pênalti desperdiçado por Hulk e nenhuma no gol.
Por buscar não perder, o time paulista, no máximo, chutou uma bola no gol, para defesa tranquila do goleiro atleticano: 0 a 0.
Ficou tudo para se acabar na terça-feira que vem no Mineirão e se o Palmeiras fizer um gol obrigará o Galo a fazer dois.
Mas o gol, querida ouvinte, caríssimo ouvinte, digo eu agora a obviedade, não é um detalhe, como um dia disse o ex-técnico da Seleção Brasileira Carlos Alberto Parreira.
O gol só acontece se alguém chutar entre as três traves e o goleiro não defender.
Que o Flamengo me ouça nesta noite, no Maracanã, contra o equatoriano Barcelona, também pelas semifinais da Libertadores.
Comentário para o Jornal da CBN desta quarta-feira, 22 de setembro de 2022.
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