O Grêmio não deveria mesmo ter jogado com o Flamengo

Com times mistos, Flamengo e Grêmio fizeram jogo muito mais quente do que se esperava, dada a vantagem carioca de quatro gols.
A torcida de volta ao Maracanã viu lances viris como se ainda houvesse alguma coisa em disputa, talvez preparação para o jogo de domingo, pelo Brasileirão.
Sob arbitragem patética de um assoprador de apito que mais parecia animador de picadeiro, o primeiro tempo foi ruim, com um lance digno de nota, quando Michael tirou Rafinha para dançar e Kannemann evitou o gol rubro-negro.

Logo no começo do segundo Kannemann fez pênalti em Gabigol e ninguém da arbitragem viu, com VAR-CBF e tudo.
Nervoso, Gabigol bateu boca com Felipão, talvez por estar contrariado porque já soubesse que daria lugar a Pedro e entre brigar com Renato Gaúcho tenha feito a escolha certa.
Para frustração da Nação, Pedro ia fazendo um golaço de bicicleta, mas a bola saiu, porque desviada pela mão de Rodrigues.
O VAR-CBF, enfim, chamou o assoprador e o pênalti foi marcado para o mesmo Pedro bater e fazer 1 a 0, aos 33 minutos.
Os gremistas não se conformaram e devem ter se arrependido de terem ameaçado não jogar sem cumprir a bravata.
Daí virou festa.

E Pedro pegou o rebote de bola chutada na trave por Everton Ribeiro e fez 2 a 0.
Um minuto antes quem havia atingido a trave foi Michael.
Flamengo e Athletico farão uma das semifinais.
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