Galo segue subindo e São Paulo estaciona

Hernán Crespo examinou detalhadamente o jogo entre Palmeiras e Galo e resolveu fazer como Abel Ferreira: não jogar e impedir que o adversário jogasse.
Assim foi pelo menos em relação ao São Paulo, que não jogou, só se defendeu. Já o Galo até jogou, mas criou menos do que gostaria.
Verdade que Luciano sofreu pênalti claro cometido por Nathan Silva e nem o assoprador nem o VAR-CBF anotaram, aos 17 minutos.
No segundo tempo a história foi outra, porque o São Paulo resolveu ser mais agressivo.
Preocupado com a Libertadores, e já sabendo da derrota do Palmeiras, o empate não era mau para o Galo, que livraria oito pontos sobre o vice-líder do Brasileirão.
Mas devolveria ao Flamengo a possibilidade de depender apenas dos resultados dele.
Aos 17 minutos, Cuca lançou mão de Nacho Fernández, Jair e Alan Franco e, dez minutos depois, de Sasha, além de Hyoran, em seguida.
Fato é que até a metade do segundo tempo o Galo não havia finalizado nenhuma vez, contra cinco no primeiro.
Na primeira, de cabeça, Hulk fez o gol ao receber cruzamento de Arana, que estava em impedimento.
Reinaldo entrou no jogo aos 33'.
Aos 40', Marquinhos e Sara foram para o jogo em busca do gol que parecia improvável e, dois minutos depois, Calleri também entrou, logo depois de Volpi evitar o que seria um golaço de Arana, do meio da rua.
Aos 44', aí de dentro da área, Arana viu Volpi evitar a vitória atleticana.
Sara, aos 50', tirou tinta da trave.
O empate estaciona os sonhos tricolores e aumenta a gordura mineira num sábado alvinegro: os alvinegros, Ceará e Corinthians, venceram, em casa, os alviverdes Chapecoense e Palmeiras, e o Galo, fora, empatou.
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