Furacão faz duas maldades em Montevidéu

Pense numa maldade que um jogador pode fazer com seu ex-time.
Pois David Terans a fez.
Com dois minutos de jogo, no estádio do clube que defendeu antes de ir para o Athletico, com torcida, deu uma puxeta sensacional e abriu o placar do jogo de ida das semifinais Copa Sul-Americana.
Os paranaenses saíam na frente e já garantiam o gol qualificado para explorá-lo na Arena da Baixada, também com público.
Os uruguaios foram para cima e trataram de empatar, com justiça, em bela jogada de Martínez, com direito a chapéu na zaga brasileira.
E até o fim do primeiro tempo quase só deu Peñarol.
No segundo, não, foi mais equilibrado.

E aos 75' outra maldade contra os carboneros: Pedro Rocha, o capixaba que leva o nome de um dos melhores jogadores da história do Peñarol, e que brilhou também no São Paulo.
Mantido o placar, o Furacão poderia perder por 1 a 0 em casa.

Mas mesmo que sofresse o 2 a 2 poderia empatar 0 a 0 e 1 a 1, o que não é pouco.
Só que não tomou, porque Santos não deixou aos 94', e pintou outra final brasileira na Sula, contra o Bragantino, na mesma Montevidéu que dormirá triste hoje, diferentemente de Curitiba.
Terans e Pedro Rocha foram demais!
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