Borja faz a festa do Grêmio, do Galo e do Palmeiras
Vá entender o futebol.
Flamengo e Grêmio, pela Copa do Brasil, no meio da semana, com a classificação ja decidida, foi disputado em clima de guerra.
Hoje, com o Flamengo precisando vencer para não deixar o Galo se distanciar ainda mais, e o Grêmio para sair da zona do rebaixamento, até os 48 minutos do primeiro tempo parecia até amistoso.
Com o Flamengo melhor, com Gabigol e Everton Ribeiro perdendo gols com certa displicência, no segundo derradeiro, Ferreirinha cruzou na cabeça de Borja e o colombiano, que parecia o único em disputa de três pontos, fez 1 a 0.
Aí sim, na saída para o intervalo, teve treta entre Borja e Diego Alves, com Gabigol tomando as dores, Renato Gaúcho se reunindo com seus ex-comandados no corredor dos vestiários, enfim, uma confusão que prometia segundo tempo quente.
Quando a etapa final começou o Grêmio com 19 jogos tinha 22 pontos, em 17º lugar, estava um ponto atrás de Juventude e Bahia, com 21 jogos, ou seja, potencialmente já fora da ZR.
E o Flamengo tinha 34 pontos em 18 jogos, atrás do Galo, 45 pontos em 20 jogos, e do Palmeiras, 38 pontos também em 20 jogos.
Atleticanos e palmeirenses adoravam a vitória parcial gaúcha.
Nem bem começou o segundo tempo e o goleiro Chapecó, machucado, foi trocado por Brenno.
Aos 18', Bruno Henrique e Pedro em campo, nos lugares de Vitinho e Everton Ribeiro, uma porção de flechas, um arco a menos. Estranho.
O tempo passava e o Flamengo não conseguia penetrar no sistema defensivo gremista.
E o Grêmio enfrentava o Flamengo como se fosse o Inter.
Aos 32', o estreante Kennedy e Matheuzinho em campo nos lugares de Michael e Isla.
Felipão não mexia e cozinhava o Mengo em fogo brando.
No 11º clássico, depois de oito derrotas e dois empates, enfim, o Grêmio ganhava do Flamengo e, aos 36', Ferreirinha, Lucas Silva e Rafinha saíram, para Léo Pereira, Cortez e Sarará jogarem.
Acredite, nem Brenno, nem Diego Alves fizeram uma defesa no segundo tempo, o que escrevi antes do narrador Luiz Carlos Júnior dizer o mesmo, para ambos sermos desmentidos aos 46', quando Breno teve de defender arremate de Kennedy.
Diogo Barbosa no lugar de Alísson e Thiago Maia no de Andreas, aos 48'.
Então, o VAR chamou e pênalti cometido por Léo Pereira, o rubro-negro, foi assinalado para Borja converter no 2 a 0, mas Diego Alves, para variar, defendeu, aos 53'.
Daria tudo para saber o que prevalecia no coração de Renato Gaúcho: a tristeza pela derrota profissional ou a alegria de ver o Grêmio escapando da ZR?
Ou será que ele tentará convencer a direção do Flamengo em priorizar as Copas?
No de Felipão nem precisa perguntar.
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