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Blog do Juca Kfouri

Justa vitória são-paulina em bom jogo contra o Grêmio

Juca Kfouri

14/08/2021 22h53

Em sete minutos, entre os 12 e os 19, dois acontecimentos raros no atual futebol brasileiro: o São Paulo, com Vitor Bueno, e o Grêmio, com Vanderson, fizeram dois belíssimos gols em cobranças de faltas.

O tricolor paulista teve o domínio do primeiro tempo, criou mais oportunidades de gol, mas foi Tiago Volpi, no começo do segundo, quem fez a defesa mais difícil, ao evitar a virada nos pés do mesmo Vanderson, em jogada de Douglas Costa sobre Miranda.

Gabriel Sara voltou para a etapa final no lugar de Talles e o jogo virou de intensa trocação, lá e cá sem parar.

Rigoni no lugar de Galeano foi outra providência de Hernán Crespo, aos 13'.

O empate não interessava a ninguém e os dois times mostravam que não interessava, em busca da vitória.

Vitor Bueno, acredite, jogava muito, e deu o segundo gol a Rigoni que o desperdiçou por um triz.

Enquanto Felipão não mexia, Crespo punha Liziero e Rojas nas vagas de Luan e Vitor Bueno, aos 25'.

Darlan no lugar de Jean Pyerre, aos 29', foi a primeira mudança no tricolor gaúcho em clássico, diga-se, que estava bastante bom, entre dois times em posição incômoda na tábua de classificação, mas com jogadores que em breve vão tirá-la dela.

Luiz Fernando em campo, Douglas Costa fora, aos 33', num momento em que o goleiro Chapecó trabalhava e Volpi assistia.

À medida que o tempo passava deixava a sensação que em homenagem aos gols raros no começo do jogo o empate ficaria no placar do Morumbi, cujo belo gramado permitia que a bola corresse sem parar.

Léo Pereira e Diogo Barbosa nos lugares de Borja e Alisson, aos 41'.

Reinaldo chutou na trave gaúcha aos 46' e o resultado já não era justo para o São Paulo, ele que já havia soltado um tirambaço para enorme defesa de Chapecó.

E como o que é do homem o bicho não come, Rigoni cruzou para Igor Gomes dar a vitória aos paulistas.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

Sobre o Autor

Juca Kfouri é formado em Ciências Sociais pela USP. Diretor das revistas Placar (de 1979 a 1995) e da Playboy (1991 a 1994). Comentarista esportivo do SBT (de 1984 a 1987) e da Rede Globo (de 1988 a 1994). Participou do programa Cartão Verde, da Rede Cultura, entre 1995 e 2000 e apresentou o Bola na Rede, na RedeTV, entre 2000 e 2002. Voltou ao Cartão Verde em 2003, onde ficou até 2005. Apresentou o programa de entrevistas na rede CNT, Juca Kfouri ao vivo, entre 1996 e 1999 e foi colaborador da ESPN-Brasil entre 2005 e 2019. Colunista de futebol de “O Globo” entre 1989 e 1991 e apresentador, de 2000 até 2010, do programa CBN EC, na rede CBN de rádio. Foi colunista da Folha de S.Paulo entre 1995 e 1999, quando foi para o diário Lance!, onde ficou até voltar, em 2005, para a Folha, onde permanece com sua coluna três vezes por semana. Apresenta, também, o programa Entre Vistas, na TVT, desde janeiro de 2018.

Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/