Galo toma susto, mas o talento prevalece na Bahia
O Galo foi enfrentar o Bahia em Feira de Santana como se estivesse em férias, na confortável situação de ter vencido em BH por 2 a 0.
Pois foi para o intervalo perdendo pelos mesmos 2 a 0, com gols de Rossi, num frangaço de Éverson, e outro de Juninho Capixaba, aos 46', fruto da imposição do Tricolor e da desorganização total dos mineiros.

Justiça se faça ao goleiro do Galo porque logo depois de engolir o frango ele fez um milagre, ao falhar na tentativa de cortar um cruzamento, mas ao defender espetacularmente a cabeçada de Luiz Otávio. No rebote, Conti perdeu o gol na pequena área.
Cuca mexeu para o segundo tempo, com Nacho Fernández, Borrero e Vargas nos lugares de Savarino, Tchê Tchê e Sasha.
Um gol atleticano evitaria a decisão na marca do pênalti e um baiano valeria a vaga nas quartas da Copa do Brasil.
Ficou interessantíssimo.
Com tanto talento em campo e com outra postura, aos 17', cruzamento da direita de Borrero na cabeça de Vargas e o gol que classificava o Galo: 2 a 1.

Daí o Bahia que se virasse porque o Galo não estava preocupado nem com a quebra da invencibilidade de dez jogos é só administrava sua classificação às quartas da Copa do Brasil.
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