Kelvin Hoefler, o skate de prata!

E aqui estou, mais de duas horas da madrugada, depois de ter visto o sensacional empate da seleção brasileira de handebol feminino empatar 24 a 24 com as russas campeãs olímpicas, as provas da natação, do surf, e algumas lutas de judô, repito, aqui estou comovido com Kelvin Hoefler, de quem nunca tinha ouvido falar, o brasileiro medalhista de prata no skate.
Torci por ele (e torci errado pelos adversários dele), sem entender como se pontua cada prova, o que fazia com que eu torcesse para que os rivais caíssem, o que, cá entre nós, é uma baita maldade e politicamente incorreto.
O que sei de Kelvin? Apenas que tem 27 anos, nasceu no Guarujá, é torcedor do Santos, além de ser extremamente simpático. E mais um atleta que deve apenas a ele e aos seus o sucesso que tem.
Do skate, conheço, e admiro, o campeoníssimo Bob Burnquist.
Vou precisar conhecer Kelvin Hoefler.
E acordar daqui a três horas para ver a seleção masculina de futebol contra Costa do Marfim.
E depois o basquete masculino entre Estados Unidos e França, às 9h, e o vôlei feminino entre o Brasil e Coreia do Sul e…
Estou me queixando?
Não!
Muito ao contrário. Como é bom ficar zumbi por causa de esporte.
Afinal, dormir é para os fracos.
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Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/