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Blog do Juca Kfouri

A nona do Verdão!

Juca Kfouri

24/07/2021 20h53

Com o benefício de ter descansado durante a semana pelo adiamento de seu jogo contra o Cerro Porteño, o Fluminense chegou à casa verde com vontade, coragem e leveza para encontrar um Palmeiras que foi incapaz de levar perigo durante todo o primeiro tempo.

Verdade que chances de gol mesmo o Flu só teve duas, ambas no mesmo lance, belíssimo lance diga-se de passagem, numa bola que passou de pé em pé até que Gabriel Teixeira viu Zé Rafael salvar seu gol duas vezes na linha fatal, logo aos 6 minutos.

O Flu jogava melhor, mas o Palmeiras, que jogou no meio da semana contra a Universidade Católica, é forte e confiante o suficiente para mudar de postura no segundo tempo e ganhar o jogo.

E não deu outra, graças a Egídio que não cortou esticada de bola de Marcos Rocha para Raphael Veiga. O meia foi ao fundo e cruzou para Manoel fazer contra o gol alviverde: 1 a 0, aos 9'.

Assim tem sido. Bobeou com o Verdão leva ferro e depois tem de correr atrás, em regra sem resultado.

Willian, Bruno Lopes e Dudu entraram aos 15' nos lugares de Deyverson , Wesley e Gustavo Scarpa.

Três feras fora, outras três dentro.

No placar agregado dos jogos entre Palmeiras e Flu na casa verde estava 18 a 3 para os paulistas, oitava vitória em oito jogos.

Salta aos olhos que, independentemente de jogar bem ou não, sobra confiança ao time esmeraldino.

O Flu lançou mão de Cazares e Abel Hernández, a dupla gringa no lugar da dupla veterana, Nenê e Fred, aos 25'.

Mas nada mudou porque os anfitriões seguiram absolutos e quase fizeram um gol maravilhoso depois de contra-ataque perfeito , culminado nos pés de Willian e ótima defesa de Marcos Felipe, aos 28'.

Raphael Veiga, em seguida, foi descansar, trocado por Patrick de Paula.

O Verdão chegava à nona vitória seguida, não confundir com a nonna, a sétima no Brasileirão, e não é conta de mentiroso, ao contrário, é a situação do líder isolado do campeonato.

Verdade que o Flu tentou fazer uma pressão nos minutos finais, situação à qual o torcedor palmeirense já se acostumou, sempre uma certa tensão antes que o jogo termine porque se satisfaz em ganhar por 1 a 0.

É possível que um dia seja castigado. Mas, por enquanto, esse dia parece distante.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

Sobre o Autor

Juca Kfouri é formado em Ciências Sociais pela USP. Diretor das revistas Placar (de 1979 a 1995) e da Playboy (1991 a 1994). Comentarista esportivo do SBT (de 1984 a 1987) e da Rede Globo (de 1988 a 1994). Participou do programa Cartão Verde, da Rede Cultura, entre 1995 e 2000 e apresentou o Bola na Rede, na RedeTV, entre 2000 e 2002. Voltou ao Cartão Verde em 2003, onde ficou até 2005. Apresentou o programa de entrevistas na rede CNT, Juca Kfouri ao vivo, entre 1996 e 1999 e foi colaborador da ESPN-Brasil entre 2005 e 2019. Colunista de futebol de “O Globo” entre 1989 e 1991 e apresentador, de 2000 até 2010, do programa CBN EC, na rede CBN de rádio. Foi colunista da Folha de S.Paulo entre 1995 e 1999, quando foi para o diário Lance!, onde ficou até voltar, em 2005, para a Folha, onde permanece com sua coluna três vezes por semana. Apresenta, também, o programa Entre Vistas, na TVT, desde janeiro de 2018.

Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/