Verdão de Scarpa ganha o melhor jogo do domingo
De todos os jogos acompanhados pelo blog neste domingo, e não foram poucos — computados os dois da Eurocopa, os do Brasileirão pela manhã e à tarde, e o da seleção brasileira — o melhor primeiro tempo, mas disparadamente, foi o disputado entre Palmeiras e Bahia, na casa verde.
Só que o jogo parecia estar sendo disputado no Pituaçu, porque o Bahia jogou melhor merecia mais que o 1 a 1.
Gustavo Scarpa, em momento espetacular, abriu o placar aos 7 minutos em cobrança de falta sensacional.
Tudo parecia tranquilo até que, apenas quatro minutos depois, Rodriguinho pôs a bola na cabeça de Luis Otávio e o fez-se o empate: 1 a 1.
Daí em diante, embora o Palmeiras tenha criado duas boas chances, quem mais ameaçou foi mesmo o Bahia, sendo que Gilberto furou a virada na pequena área, dessas perdas inacreditáveis.
Jailson trabalhava muito na meta alviverde e Abel Ferreira esteve à beira de dois ataques de nervos no banco, por nada, exceção feita à sua falta de educação e rabugice. Cara chato!
Até mais ou menos 15 minutos do segundo tempo o panorama não se alterou, com o Bahia atingindo a trave palmeirense com Rossi, no que seria um golaço.
Vendo a coisa feia, de uma vez só entraram Patrick de Paula, Gabriel Menino, Raphael Veiga e Zé Rafael, aos 12', e saíram Danilo, Danilo Barbosa, Luiz Adriano e Marcos Rocha.
O Palmeiras tomou conta e só depois de o Bahia também mexer em quase meio time é que o Bahia equilibrou e quase virou com Maycon Douglas.
Quer dizer, quase virou uma vez, porque, em seguida, virou mesmo e com Maycon Douglas, em contra-ataque e num golaço: 2 a 1, aos 29'.
O Bahia havia feito o bastante para estar na frente.
Deyverson no lugar de Rony foi a última troca paulista.
Mas quem tem Scarpa tem muito. Ele bateu falta pela falta direita e a bola morreu no fundo da rede, aos 33', com casquinha de Raphael Veiga.
O jogo seguia o melhor do domingo. E o Palmeiras queria mais, não se conformava, com razão, em perder mais pontos em casa.
Ao se mandar, viu, aos 37', Daniel carimbar a trave palmeirense, de novo. Que delícia de jogo!
Nem por isso deixou de se mandar e de mandar no jogo em busca da vitória consagradora.
Que veio aos 46', com o amuleto Breno Lopes em belíssimo gol, na raça e na categoria, em passe, sabe de quem? De Gustavo Scarpa, é claro.
O Bahia termina castigado pelas chances desperdiçadas e por duas bolas na trave.
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