Uma mensagem do telefone do ex-secretário-menor Feldman
Recebi em meu telefone, enviado do telefone do ex-secretario-menor da CBF, Walter Feldman, uma mensagem assinada por Elis Feldman, que se apresenta como filha dele e diz que não conheço o pai dela por tê-lo tratado como, no mínimo, conivente com o ex-presidente assediador.
E se queixou de eu ter feito menção ao fato de ele ser pai de filha e avô de netas, como se as tivesse usado para criticá-lo.
Constatei em rápida pesquisa que sim, ele tem uma filha, psicóloga, chamada Elis.
Estranhei que a mensagem tenha vindo pelo telefone de quem veio, já que era fácil a ela pedir meu número.
Respondi tão logo vi a mensagem, agora há pouco: "Elis, basta dizer que ele calou durante meses sobre ações de assédio. Lamento".
Como não sei se a mensagem é mesmo dela, também não sei se lerá a resposta. Sei que veio do telefone dele, ainda com prefixo do Rio.
Seja como for, por tê-lo como intermediário, apenas mais um golpe baixo.
Não surpreende.
Atualização: acaba de chegar resposta dela, novamente encaminhada do telefone do pai, em que diz: "Enquanto só gritarmos 'fora bolsonaro' e não nos questionarmos sobre o pequeno fascista que nos habita a todos, infelizmente não evoluiremos enquanto sociedade"

De fato. Aí estamos de acordo sobre grandes e pequenos fascistas.
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