O novo homem forte da CBF
Gilnei Botrel, diretor financeiro da CBF, transformou-se no mais poderoso dos cartolas da entidade.

Ele é quem manda no caixa e obedece as ordens de Marco Polo Del Nero, com quem trabalhou desde tenra idade na Federação Paulista de Futebol, onde começou como office-boy.
Quando José Maria Marin assumiu a presidência no lugar do banido Ricardo Teixeira, Botrel foi posto na CBF como tesoureiro por Del Nero, sob o comando de Rogério Caboclo, então o homem de finanças.
Na ascensão de Caboclo à presidência no lugar do também banido Del Nero, Botrel o substituiu.
Desde então ganhou espaço, ainda mais agora, a ponto de ser apontado como quem selou a última jogada de Caboclo, afastado pelo comitê de ética, na compra de um jato por 71 milhões de reais, como informou Rodrigo Mattos AQUI.
Inevitável que Botrel despertasse ciúmes, principalmente entre os cartolas que não estão na CBF graças a Del Nero, diante da influência que passa a exercer sobre o coronel Nunes, que há anos vive em outra galáxia.
De olho na eleição de abril do ano que vem, a baixa política ferve com diversos pretendentes às mordomias garantidas a quem vier a presidir a CBF, aí incluído o ex-presidente que levou o Corinthians à ruína, Andrés Sanchez.
E como Botrel é quem abre, ou fecha, as torneiras da milionária CBF, nada mais natural que se transformasse em alvo de todo tipo de interesses, para ser bajulado ou abatido.
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/