O Brasil torce pelo não à Cova América
Quem sabe haja um raro surto de bom senso e o desgoverno brasileiro recue de seu sim à Cova América diante da indignação ampla, geral e irrestrita que causou aqui e pelo mundo afora.
É quase ingenuidade esperar por bom senso no Palácio do Planalto, mas se o ministro da Saúde tiver amor por seu diploma, pelo juramento de Hipócrates e por sua biografia, condicionará a permanência no cargo ao não federal.
Porque nada justifica trazer nove seleções sul-americanas, e eventuais novas cepas, a um dos epicentros da pandemia, dispensando recursos e atenções que precisam ser destinados aos nossos milhares de infectados.
Se ainda assim o governo insistir, e não há imunização possível em dez dias, que é o tempo que falta para o início previsto da Cova América, restará esperar que estrelas como Lionel Messi e Luis Suárez se recusem a vir ao Brasil.
De Neymar não espere nada além de tapar a marca da Nike.
Comentário para o Jornal da CBN desta terça-feira, 1º de junho de 2021.
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