A diferença entre a Cova América e as demais competições no Brasil
É preciso desenhar, embora quem acredite na Terra plana, e no genocida, não se convença nem que a bola seja redonda.
Primeiramente, é preciso lembrar que o campeonato nacional de 2020 aqui foi tratado como Covidão-20. Ou seja, nunca se apoiou a volta precoce do futebol no país, apesar de transmitido pela Globo…
Em segundo lugar, defender a Cova América porque outros torneios estão em andamento é cometer, no mínimo, dois equívocos: o primeiro está em que um erro não justifica outro; mais ainda quando se trata de erro de obviedade gritante.
Cumprem-se no Brasil, a duras penas, compromissos previstos pelo calendário e em busca de não agravar a situação falimentar dos clubes.
Não há razão alguma para acrescentar às dificuldades já existentes mais uma competição, recusada pelos dois países que se prepararam para recebê-la. Será tão difícil de entender?
Se a realização da Olimpíada no Japão será uma irresponsabilidade, embora compromisso do país oriental desde 2013, por que raios o Brasil, longe de debelar a pandemia, acrescenta mais problemas aos que já tem?
Para que trazer nove delegações sul-americanas, com atletas que jogam pelo mundo inteiro, capazes de trazer novas cepas?
Ainda mais com a mentira de que estarão vacinados quando entre hoje e a data prevista para começar a Cova América o tempo é insuficiente para a imunização?
Em tempo de TikTok aposentaram o Tico e o Teco.
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