Verdão segue vencendo e não convencendo

Se eu fosse jogador do Palmeiras teria ido para o vestiário no intervalo do 0 a 0 com o Defensa y Justicia morrendo de vergonha.
Se eu fosse o técnico Abel Ferreira deixava todo mundo no gramado e dava uma bronca daquelas.
Porque era simplesmente inaceitável o que acontecia diante de um time esfacelado pela covid e que, a rigor, não só até jogou melhor que o campeão continental como foi mais perigoso.
Apenas uma vez, e nos acréscimos, o Palmeiras teve chance de gol, desperdiçada por Rony.
Parecia que o alviverde jogava pelo empate por estar fora de casa, mas o adversário não era o Boca nem o River, era o que sobrou para o DyJ escalar. Se era por orientação de Ferreira, bem, que absurdo!
Já não bastava ter perdido a Recopa para os argentinos?
Era o caso até de botar Felipe Melo para botar o time para correr.
E ele veio, no lugar de Danilo.
Pois eis que com dois minutos do segundo tempo Rony fez o gol que havia perdido minutos antes, em passe perfeito de Luiz Adriano: 1 a 0.

Aí, morreu a resistência Argentina e outra vez Luiz Adriano deu com perfeição para Rony fazer 2 a 0, aos 56'.

Se quisesse, o Palmeiras golearia, mas, OK, nem precisava, só não podia seguir como nos 45 minutos iniciais.
Como não poderia, com o jogo na mão, tomar gol, mas tomou, aos 68', naquelas bolas paradas postas na área e em que todos correm para pegar a bola e o goleiro fica vendido, como Weverton ficou, mas houve desvio de Tripichio: 2 a 1.
Outra vez o Palmeiras venceu e encaminhou sua classificação sem problemas. E outra vez jogou mal, ao correr o risco até do empate.
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