Jogo ruim e resultado quase ótimo para o São Paulo

Entre o começo e o fim do primeiro tempo no El Cilindro, uma descida de Reinaldo com arremate de Luciano milagrosamente defendido pelo goleiro Arias e uma cobrança de falta de Daniel Alves no travessão, o São Paulo sofreu com o Racing, dono da casa.

Foram duas bolas no travessão de Tiago Volpi no mesmo lance, com a bola quicando em cima da linha fatal, supremacia nas bolas aéreas na área brasileira, pressão constante e alguma violência, principalmente sobre Benítez, ex-rival pelo Independiente.

O 0 a 0 no intervalo estava de bom tamanho, embora a cara de Hernán Crespo não fosse de quem concordasse com isso.
O Tricolor mantinha a invencibilidade no 10° jogo, segundo empate, e segurava a liderança do grupo. Não era mau.

Luciano se machucou e saiu e Gabriel Sara o substituiu.
Em seguida, Daniel Alves também se lesionou e Igor Vinicius entrou em seu lugar, aos 60'.
Éder no lugar de Benítez foi a terceira troca de Crespo.

Ninguém criava coisa alguma, em jogo ruim, brigado apenas e qualquer um poderia abrir o placar, com seis cartões amarelos em 65 minutos, três para cada lado.
Léo e William nos lugares de Bruno Alves e Luan, ambos amarelados.
Aos 73', um susto: o lateral chileno Mena, ex-São Paulo, fez gol de peito em cima de Igor Vinicius, mas anulado por impedimento.
Faltavam dez minutos quando William fez falta espalhafatosa e foi expulso com excesso de rigor.
Pronto! O empate passava a ser mais que bom, quase ótimo resultado.
Havia dois Mirandas em campo, um de cada lado, mas o do São Paulo jogava uma barbaridade e não deixava os portenhos se criarem.

Aos 94', Volpi garantiu o empate.
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