Hulk é forte, mas Pikachu é Fortaleza
Atlético Mineiro e Fortaleza pareciam dispostos a resolver o jogo no primeiro tempo no Mineirão sob calor forte.
E fizeram bom espetáculo sem economizar energia em busca do gol, com o Galo mais perigoso, mas com o time cearense mostrando também suas armas.
A maior chance de gol foi chutada por cima, de primeira, por Hulk, deixado na cara da meta por Nacho Fernández, aos 35 minutos.
Dois minutos depois ele compensou a falha ao levar ligeiro empurrão de Tite, na área, e despencar, para levar o assoprador de apito a marcar o pênalti discutível, mas compreensível.
Hulk mesmo bateu e fez 1 a 0.
Não parecia possível que os dois times mantivessem o ritmo no segundo tempo sob o sol do meio dia. E bem que o Galo preferiria amansar os ímpetos do adversário que, no entanto, estava faminto.
Por duas vezes, nos dez primeiros minutos, os cearenses estiveram perto de empatar, mas em impedimento.
Mas, aos 14', não teve jeito. Yago Pikachu, que entrou no intervalo, empatou e quase furou a rede: 1 a 1.
Savarino e Allan foram sacados por Cuca para Savio e Zaracho jogarem.
Estava claro que os mineiros não esperavam a agressividade do time do argentino Juan Pablo Vovjoda que, além do mais, aos 20', pôs outros dois atacantes em busca da vitória: David e Romarinho nos lugares de Robson e Wellington Paulista, cansados. Empatar não era a meta.
Nem do Galo. Marrony e Nacho fora, Nathan e Vargas dentro.
O jogo já não tinha a mesma qualidade, nem poderia, mas seguia vivo e indefinido, com o Fortaleza ligeiramente melhor, amostra do que será no Castelão.
Nos acréscimos, de cinco minutos, os mineiros criaram duas boas chances, mas a defesa do tricolor, com Tinga, interveio na hora agá.
E foi aos 49', que em contra-ataque, Pikachu virou o jogo: 2 a 1.
Não é nem que o Galo tenha decepcionado, embora contasse com os três pontos.
Mas foi o Leão que agradou, até surpreendeu e mereceu a vitória.
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