Flamengo ganha dos 13 de Quito

Até o Flamengo se surpreendeu com a facilidade que a LDU ofereceu na altitude de Quito.
Tinha tanto espaço para o meio de campo criar que logo aos 2 minutos Everton Ribeiro achou Gabigol para fazer 1 a 0 antes de suar.
Os equatorianos viam o bicampeão brasileiro jogar e criar e até perder gols, como em contra-ataque que Bruno Henrique desperdiçou ao
permitir que o goleiro evitasse o passe para Gabigol fazer 2 a 0.

Menos mal que, em seguida, o mesmo Bruno Henrique fez um golaço de fora da área.
Será que os equatorianos apostavam que a altitude mataria o Flamengo no segundo tempo e por isso deram tanta liberdade aos rubro-negros?
Além disso, a LDU voltou com três mudanças.
O Flamengo trocou de goleiro, entrou Hugo no lugar de Diego Alves, com problema na coxa.
E logo de cara a LDU diminuiu, para avisar que a facilidade tinha acabado, com Borja, tão apagado na Gávea, mas que brilha na LDU.
A partir daí, embora Arrascaeta tenha perdido a chance clara de fazer 3 a 1, só deu LDU em busca do empate que rondava o gol brasileiro.
João Gomes saiu, Hugo Moura entrou, aos 58'.
Mas o 2 a 2 também saiu aos 60', em cobrança de escanteio e desvio de Amarilla.
Pintava a virada porque sim, o Flamengo estava mortinho da Silva.
Rogério Ceni a tudo via, imóvel, até porque, aos poucos, o Flamengo reequilibrava as coisas.
Finalmente, aos 77', Vitinho e Gustavo Henrique entraram nos lugares de Everton Ribeiro e Bruno Viana.
Daí, aos 81', sem necessidade e sem querer, eis que Corozo derrubou Arrascaeta na área e o pênalti foi marcado.
Gabigol bateu e botou o Flamengo outra vez na frente, com extrema categoria: 3 a 2.
Vitória das mais valorosas, contra os 11 da LDU e mais dois chamados altitude.
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