Traves travam Neymar, mas dá PSG
Gostas de xadrez? Eu não.
Entendes de xadrez? Eu não.
Mas sei o que é o xeque-mate.
E vi agora há pouco o Neymar tê-lo cinco vezes nos pés.
Duas delas, Neuer evitou. Nas outras três vezes foram as traves.
A trave esquerda duas vezes, o travessão uma, no que seria um gol de placa no Parque dos Príncipes. Quanta maldade!
Mesmo com dificuldade para sair da marcação adiantada do Bayern Munique, o PSG se impunha com ataques muito mais perigosos e esteve pertíssimo de abrir o marcador e ampliar o 3 a 2 conquistado na Alemanha, quando o rival criou mais e fez menos gols.
Pois eis que depois de dar apenas dois chutes contra Navas, rentes à trave, é verdade, o BM desceu, o goleiro costarriquenho fez difícil defesa com os pés e, aos 39 minutos, Choupo-Moting pegou o rebote de cabeça e fez 1 a 0 para os alemães.
O francês ex-PSG havia feito gol em Munique e só estava em campo porque nem Lewandoski nem Gnabry podiam jogar.
O segundo tempo não teria nada de xadrez. Era blitz bávara x contra-ataque parisiense.
O futebol mundial viu Flamengo e Palmeiras vestirem o paletó e a camisa do smoking no domingo, via PSG e BM botarem a calça e as meias, e espera que amanhã Liverpool e Real Madrid calcem os sapatos e ponham a gravata borboleta. Que semana!
Para não falar de Borussia Dortmund x Manchester City, também amanhã, também pelas quartas de final da Champions.
Em jogada de Di María, por meio segundo, Neymar não empatou.
Era Neymar pegar na bola e algum rival, sem violência, botá-lo no chão, porque vai que as traves tivessem esquecido dele.
Faltavam 15 minutos para os 90 e os goleiros não trabalhavam.
Leroy Sané teve a chance, mas desperdiçou o 2 a 0.
No derradeiro minuto, Navas impediu o 2 a 0.
Que drama!
O PSG se vingava da decisão na última Champions e eliminava os campeões mundiais.
Os franceses esperam pelos ingleses do City ou outros alemães, os de Dortmund nas semifinais.
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