O mais uma vez desmoralizado protocolo anticovid do futebol brasileiro
O Grêmio deveria jogar hoje em Quito, no Equador, pela Libertadores.
Não vai jogar mais, porque dois de seus jogadores testaram positivo para a covid e as autoridades equatorianas, corretamente, não deixaram o time sair do hotel para treinar.
Renato Portaluppi já tinha dado positivo no domingo e nem viajou, depois de dirigir, no sábado, sem máscara, o time no Gre-Nal e abraçado seus jogadores.

A genial solução da Conmebol foi a de remarcar o jogo para sexta-feira, em Assunção, no Paraguai.
Enquanto isso, em São Paulo, Luiz Adriano, infectado pela segunda vez, e por isso fora do jogo do Palmeiras desta noite pela Recopa na Argentina, desrespeitou a medidas sanitárias e foi levar a mãe ao supermercado.

Deu azar, atropelou um ciclista, foi flagrado na irresponsabilidade criminosa e, candidamente, pediu desculpas por ter saído por aí espalhando o vírus.
E a CBF e a FPF dizem que seus protocolos são exemplares.
Ontem morreram mais 4.211 brasileiros vítimas da covid.
Mas aqui na terra estão jogando futebol.
Comentário para o Jornal da CBN desta quarta-feira, 7 de abril de 2021.
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