Flamengo dá novo show de bola
Depois da estreia do time A do Flamengo, e da vitória por 3 a 0 sobre o Bangu, os rubro-negros receberam muitos elogios pela beleza da atuação — e muitas críticas pelos gols perdidos.
Aqui mesmo se recomendou que Rogério Ceni pusesse o time para treinar finalizações, com exceção de Arrascaeta.
Pois parece que ele seguiu o conselho…
Porque em 29 minutos o Flamengo vencia o Madureira, em quarto lugar, invicto, e na frente de três grandes, por 3 a 0.
E só não ganhava de mais graças ao levantador de bandeirinhas que anulou gol legal, logo aos 7', o 1 a 0 dos pés de Bruno Henrique e na cabeça de Gabigol.
Fora duas bolas na trave no mesmo lance, aos 13', em cabeceio de Bruno Henrique e, depois, em arremate de Diego.
Daí, Bruno Henrique sofreu pênalti e Gabigol abriu o placar, aos 16', Gerson ampliou aos 21' e Gabigol fez 3 a 0, aos 28'.
Gol perdido mesmo só de Everton Ribeiro, aos 39', compensado por Diego, quatro minutos depois, para fazer 4 a 0 e deixar no ar a pergunta se acabaria oito.
Um show de bola, atropelamento sem dó nem piedade, treino de luxo para decidir a Supercopa do Brasil, no domingo, no Mané Garrincha, contra o Palmeiras.
A intensidade se manteve no segundo tempo, a cada ataque a sensação do quinto gol, mas já com certo preciosismo, mais diversão que concentração, o que, cá entre nós, faz parte.
Também porque o Madureira deixou de querer jogar de igual para igual e tratou de procurar evitar uma catástrofe histórica.
E aí, aos 12', quem fez gol foi o Madureira, para diminuir: 4 a 1. Luiz Paulo subiu sozinho na primeira trave em cobrança de escanteio.
Pronto!
Os 8 a 0 de 1957, e de 1982, não voltariam a acontecer. E já havia motivo para criticar a defesa rubro-negra. Aliás, na pausa para hidratação, Diego Alves chamou a atenção de Gerson pela falha.
Gabigol desperdiçou o 5 a 1 na saída de bola, mas Arrascaeta, com brilho, fez, aos 20'.
Novos gols não aconteceram, o Flamengo fez as cinco trocas a que tinha direito e a Nação foi dormir contente com novo show de bola.
Estranha e curiosamente nos acréscimos o tempo fechou por duas vezes, graças a um assoprador banana que deu acréscimos desnecessários em jogo mais que decidido.
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