O “Dérbi da morte”
Corinthians e Palmeiras já protagonizaram diversos tipos de Dérbis, no que é considerado o clássico paulista de maior rivalidade.
O de hoje será o de número 368, com o Palmeiras na frente, 129 vitórias a 128* vitórias, embora com vantagem alvinegra de 79 a 70 pelo campeonato estadual.
Difícil apontar o maior Dérbi da história, as opiniões variarão segundo a importância, a dramaticidade, a presença de público, enfim, as circunstâncias desde 6 de maio de 1917, vitória alviverde por 3 a 0.
Fácil dizer que o de hoje à noite, se até lá o bom senso não prevalecer e o jogo acontecer, será o pior, independentemente do que aconteça em campo.
E surpreende que o Palmeiras, que tem mais a perder com o risco de infecção de seus jogadores às vésperas de decidir a Copa do Brasil, aceite participar de tamanha irresponsabilidade.
Só para ser coerente por ter exigido que o Flamengo o enfrentasse apesar de tão infectado como o Corinthians de agora?
E esse, o prejuízo esportivo, é claro, não é o mais importante diante do morticínio que acontece no país.
Na verdade, nem o Dérbi, nem a decisão da Copa do Brasil, deveriam acontecer agora.
*Correção: originalmente havia escrito que o confronto estava empatado.
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