Corinthians, e muita água, passam pela Ponte
O Corinthians havia disputado dois jogos no Paulistinha contra dois times de Série A, Bragantino, fora, e Palmeiras, em casa, é obtido dois bons empates contra times que lhe são superiores.
Hoje recebeu a Ponte Preta, sétima colocada na Série B passada e venceu por 2 a 1.

Saiu atrás com belo gol irregular de João Veras, aos 29 minutos, com carga nas costas de Jemerson, e na única jogada que fez ainda no primeiro tempo, Mateus Vital completou triangulação e empatou no fim, também em gol bonito.
O segundo tempo começou embaixo de tempestade, com as águas de março dando sua graça e com Jô no lugar do estreante Antony, que veio do Joinville.
Casagrande comentava irritado com o desempenho corintiano na TV, mas o torcedor não deve esperar muito mais que isso do time porque o clube não pode ter nada melhor, endividado como está.
É botar a garotada em campo e esperar pelos resultados, até porque o time é fruto de erros graves de contratações como as de Cantillo, que fazia sentido, e de Luan, que não fazia nenhum, além de Otero, Cazares et caterva, jogadas de empresários cúmplices dos cartolas que há anos assolam o Parque São Jorge.
Se com o gramado em boas condições o primeiro tempo foi ruim, o segundo, com poças, quase inexistiu, emoções causadas apenas por chutes esporádicos de Otero e por pênalti em Vital, o melhor em campo, convertido por Jô, aos 32 minutos, em rebote do goleiro Luan: 2 a 1.
Aos 40', Cantillo, não satisfeito em jogar bulhufas, foi expulso.
Luan foi embora para Araos jogar e resta saber por quanto tempo Vagner Mancini terá paciência e insistência com ele.
Para sorte do Corinthians, a Ponte, com Moisés, ainda acertou a trave do jovem goleiro Donelli.
Como contra o Palmeiras, a chuva foi o 12º jogador corintiano.
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