Caboclo se assume genocida
O vídeo publicado pelo jornalista Venê Casagrande é revelador.
No dia 10 de março, o presidente da CBF Rogério Caboclo revela não só seu posicionamento negacionista como a pobreza vocabular que o caracteriza.
Ele diz, por exemplo, ao contrário do que age, que "eu não abrirei mão…de deixar de jogar as competições nacionais".
Que bom se fosse essa sua decisão!
Mas é o inverso. Ele não quer e diz que ninguém quer, nem a Globo, nem os patrocinadores, paralisar o futebol.
A Globo não se manifestou e não parece ser essa a sua posição editorial, basta ver o Jornal Nacional.
Na verdade, é fato, que ninguém queira, porque ninguém quer mesmo, mas a questão não é de querer, é de poder ou não seguir jogando.
E não se pode.
Caboclo revela também seu lado autoritário ao cortar o presidente do Palmeiras que, com subserviência, aceita o corte.
Além do linguajar bolsonariano, "vocês estão fodidos se não tiver futebol", Caboclo, enfim, mostra a que veio, com a cumplicidade obscurantista dos presidentes das Séries A e B.
A CBF se jacta de ter 1 bilhão de reais em caixa. Mas não cogita de auxiliar os clubes, razão de ser da entidade. E os clubes, quais cordeiros, aceitam.
Que vergonha!
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Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/