Frangaço define o Clássico Vovô de bengalas
Não pergunte o que houve no primeiro tempo de Fluminense e Botafogo, o Clássico Vovô, em São Januário.
Sabe por quê?
Porque não houve nada. Rigorosamente nada!

Ou melhor: horrorosamente nada!
Normal em se tratando do Botafogo, último colocado do Covidão-20, mas indesculpável para o Fluminense, que busca vaga na pré-Libertadores.
Aliás, o que dá a medida do quanto o torneio continental anda aceitando qualquer coisa porque, honestamente, o que times como esse do Fluminense, ou o do Corinthians, vão fazer nele?

Odair Hellmann viajou e levou embora o futebol tricolor.
Já no Botafogo não tem Barroca nem barraco que resolva, apenas se conformar com o terceiro rebaixamento, para empatar com o Vasco e com o próprio Fluminense, que até na Série C esteve.
Até que Lucca fez 1 a 0 para o Flu, isto é, Diego Cavalieri fez, tamanho o frango do goleiro botafoguense, aos 21 minutos.
Com o passar do tempo os dois times trocaram vários seis por meias-dúzias e o panorama seguiu tétrico.
Torcia-se desesperadamente para o fim do sofrimento.
Os tricolores para garantir três pontos. Os alvinegros para acabar a vergonha que estavam passando. E os profissionais porque não recebem salário insalubridade para testemunhar tamanha miséria.
O Clássico Vovô 2021 foi disputado de bengalas por um bando de pernas de pau.
Felizmente, aos 51 minutos, ACABOU!, como diria Galvão Bueno.
Não!!! Não acabou.
Cavalieri ainda fez pênalti e Wellington fez 2 a 0.
Ufa! Aí, ACABOU mesmo! Aos 53'…
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