Fernando Capez recebe aula de Direito
1. Não contente em ter fracassado quando Promotor de Justiça na tentativa de coibir a violência entre torcedores;
2. Não satisfeito em ter seu nome envolvido no escândalo da merenda escolar em São Paulo e ser acusado de prática de nepotismo cruzado quando deputado estadual pelo PSDB;
3. Inconformado por ter perdido no Tribunal de Justiça paulista as tentativas em censurar este jornalista, Fernando Capez, hoje à frente, imagine, do Procon no governo João Agripino Doria, recorreu ao STF com o seguinte pleito: "Pretende unicamente, com a presente demanda, não mais ser molestado pelo recorrido, e que seu nome não seja empregado em publicações que o exponham ao desprezo público".
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Em vez de se retirar da vida pública para evitar o desprezo, quis o "recorrente", censurar a imprensa.
E aprendeu com a decisão do STF que o "pensamento crítico é parte integrante da informação plena e fidedigna. O exercício concreto da liberdade de imprensa assegura ao jornalista o direito de expender críticas a qualquer pessoa, ainda que em tom áspero ou contundente, especialmente contra as autoridades e os agentes do Estado".
Razão pela qual, perdeu de novo: "Em face do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário com agravo interposto contra acórdão do tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e , de outro modo, nego provimento ao recurso extraordinário deduzido contra acórdão do Superior Tribunal de Justiça".
Dá até dó do obscuro Capez, hoje condenado a viver à sombra depois de alimentar o sonho de ser governador de São Paulo, embora nem se eleger deputado federal tenha conseguido em 2018.
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/