A Vila Belmiro revive antiga magia
Não, não tinha nem Rei Pelé, nem Coutinho.
Mas, sim, sim tinha Soteldo e Marinho.

Por favor, querida ouvinte, caríssimo ouvinte, não me acusem de heresia e nem achem que eu esteja comparando.
Apenas estou dizendo que a exibição de ontem do Santos, ao golear o Boca Juniors por 3 a 0, lembrou noites dos anos 1960 quando o melhor time do mundo atropelava quem ousasse desafiá-lo.
E, aí, me desculpem, eu falo porque vi. Vi os times de então e vi o de hoje.
O Santos chegou à final da Libertadores com uma exibição de sonhos, irretocável, irrepreensível, magnífica, esplendorosa.
Vai enfrentar o Palmeiras no Maracanã, no próximo dia 30, envolvido por um clima de magia que há tempos não vivia, ao mostrar contra os xeneizes o mesmo futebol que massacrou o Grêmio.
Se vai ser tetracampeão eu não sei, mas que merece, ah, isso eu sei.
Comentário para o Jornal da da CBN desta quinta-feira, 14 de janeiro de 2021.
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://blogdojuca.uol.com.br/lista-colunas-na-folha/