No Mineirão, cai a invencibilidade de Felipão
O Cruzeiro vinha de grande vitória, fora de casa, sobre a líder Chapecoense.
Recebeu o Confiança e…perdeu. No Mineirão!

Já no primeiro tempo perdia de 2 a 0 e não se assuste, porque o time sergipano foi para o intervalo em 8º lugar com 35 pontos, a cinco de entrar no G4.
Já o Cruzeiro estava em 15º, com 28 e sob risco de ser superado pelo Vitória caso o time baiano vença o CRB amanhã, no Barradão.
A nhaca é tamanha que o primeiro gol foi praticamente olímpico, em escanteio batido fechado na primeira trave e que Jadson, embaixo do travessão não conseguiu tirar de cabeça, embora tenha tocado na bola, com cinco minutos de jogo.
Gol de Guilherme Castilho, 21 anos, emprestado pelo, pelo…Galo, ao Confiança, e que chuta bem uma barbaridade.
Miséria pouca é bobagem. Tinha de ser um atleticano?!
Aos 24', Gorne ampliou de pênalti.
Ansioso, nervoso, o Cruzeiro perdeu uma montanha de gols, e o Confiança teve também chances de fazer mais gols.
Felipão voltou com três mexidas, viu Raúl Cáceres diminuir aos 9' e, aos 22', já havia feito as cinco substituições.
No desespero em busca do empate, pelo menos para manter a invencibilidade de Felipão e se afastar um pouco mais da ZR, o primeiro objetivo do treinador segundo ele mesmo, o Cruzeiro corria riscos constantes de levar o terceiro gol e Fábio se desdobrava.
Os mineiros rondavam o 2 a 2, mas o segundo gol não saía.
Para aumentar o drama, o goleiro Rafael Santos, autor de grandes intervenções, estava manco no gramado e já não podia ser substituído.
Mas ninguém mais chutava.
E o gol não saiu. Foi-se a invencibilidade de Felipão e mais um pouco da pequena esperança cruzeirense em voltar à Série A no ano de seu centenário, a 12 pontos do Cuiabá, o quarto colocado.
O jeito é evitar cair para Série C, o que, convenhamos, não cabe nem no pior dos pesadelos de um clube como o Cruzeiro.
E pensar que não tem ninguém preso…
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