Verdão não agrada e goleia. E quando agradar?
O primeiro tempo corria lento em Goiânia, monótono, modorrento, daqueles que até os jogadores pedem cama, imagine quem o vê.
Aí, aos 20 minutos, dois jogadores do anfitrião, Baralhas e Dudu, Atlético Goianiense não se entenderam, o serelepe Wesley se aproveitou, arrancou feito um raio e enfiou a bola entre as pernas do goleiro Jean para fazer 1 a 0.

Acredite, foi tudo que o Palmeiras fez, enquanto o time da casa levou duas vezes perigo ao gol de Weverton, ambas com Chico.
A primeira para boa defesa do goleiro e a segunda, já nos acréscimos, em cobrança de falta na trave.
Ah, é verdade, Dudu errou de novo e Rony só não ampliou porque Jean evitou.
45 minutos iniciais típicos de dois times pouco ambiciosos, um porque parece ter desistido de lutar pelo título e outro acomodado numa zona ainda longe do rebaixamento.
Dois erros, porque a torcida palmeirense não aceitará a desistência e o time goiano correrá risco até o fim do Covidão-20.
O segundo tempo seguiu tão ruim como até que, aos 9', Jean passou para Luiz Adriano e o Palmeiras liquidou o jogo: 2 a 0.
Só assim mesmo: uma lambança de dois zagueiros no meio de campo deu o primeiro gol e outra ainda maior do goleiro presenteou com o segundo.
O 3 a 0 foi autenticamente alviverde: um belo passe de Gabriel Menino para Luiz Adriano marcar pela segunda vez.
O Verdão vinha de golear o Tigre por 5 a 0 e agora fazia seu oitavo gol em dois jogos seguidos sem agradar.
Imagine na hora em que agradar.
Lembrando que o Atlético Goianiense fez 3 a 0 no Flamengo no começo do campeonato.
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