Trolagem jornalística
Entre os inúmeros males da pandemia, e no Brasil o pior deles é o número de mortes ocasionada pelos genocidas que desdenham dela e da Ciência, há outros menos importantes e até despercebidos.
A pandemia das lives faz parte deles, embora inofensivo.
Nefasto mesmo é o da trolagem jornalística, feita por caçadores de cliques, irresponsáveis que não medem esforços para, disfarçados de comunicadores, empestearem o ar de quem pretende apenas fazer jornalismo.
Então, dizem absurdos, fazem previsões bizarras, vendem mentiras ou meias verdades, disseminam gracinhas que nada têm a ver com o saudável bom-humor.
A dita imprensa esportiva está repleta dessa gente, mas não só.
São os troladores, os lacradores, capazes de fazer o que for para chamar atenção, mesmo que seja negativamente.
Vendem a mãe em troca de audiência, evidentemente desqualificada.
Às vezes dá certo, até na política.
Basta olhar para os atuais criminosos à frente do Brasil e dos Estados Unidos.
Há quem goste de uma ex-voleibolista, ou de um ex-jornalista, parceiro dela, que ao ver o último debate antes da eleição para presidente nos Estados Unidos não entendeu nada que o tradutor dizia, embora pudesse ter visto o embate em inglês.
Eu prefiro Dorrit Harazin.

Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/